Qual a renda mínima para financiar um imóvel?
Ao decidir adquirir um imóvel é importante ter em mente que a renda mínima adequada para a aquisição irá depender de inúmeros fatores, como o valor do imóvel, o prazo de pagamento e a entrada que será dada pelo interessado.
A partir disso, mesmo que a economia do país esteja passando por um momento de crise devido a pandemia da Covid-19, é a hora de comprar um imóvel financiado graças aos juros baixos no mercado.
Afinal, as prestações ficam menores assim como o valor total do financiamento. Além disso, em 2020, aumentaram as ofertas de crédito imobiliário, facilitando ainda mais a compra de imóveis.
Como funciona o financiamento imobiliário?
O financiamento imobiliário é uma das melhores opções para aqueles que pretendem comprar a casa própria, esse financiamento nada mais é do que um empréstimo feito por uma instituição bancária, pois a mesma paga o proprietário do imóvel e o comprador passa a pagar ao banco todo mês o valor combinado, de acordo com as condições estabelecidas no contrato de financiamento.
Os financiamentos chegam a durar até 30 anos e as parcelas costumam ser pagas com juros, sendo uma das formas como as instituições de financiamento lucram durante a aquisição do imóvel. Atualmente, a taxa básica de juros no país está abaixo da média, devido ao cenário econômico.
Cada instituição financeira, seja ela pública ou privada, oferece condições específicas para o financiamento de apartamentos à venda no Ahú. Isso em relação às formas de pagamento, duração do contrato de compra, taxa de juros e limite permitido do valor do imóvel que será financiado.
As ofertas de crédito imobiliário, que eram em maioria realizadas pela Caixa Econômica Federal, se ampliaram e alguns bancos privados hoje possuem opções vantajosas de financiamento. Por isso, é importante que o interessado pesquise qual a melhor instituição antes de dar início a compra do imóvel, para comparar e encontrar aquela instituição que melhor atende às suas necessidades.
Como funcionam as prestações do financiamento?
Por exemplo, se um imóvel for R$250 mil o valor da entrada é de 30%, sendo assim outros R$175 mil serão financiados. Esse valor, entretanto, será maior no final do pagamento desse empréstimo, que pode durar até 35 anos. Isso acontece porque as parcelas são acrescidas dos juros do financiamento imobiliário.
Como de costume, as instituições financeiras exigem que o valor das prestações, com os juros incluídos, fiquem dentro dos 30% da renda comprovada pelo interessado em comprar o imóvel. Por isso, é necessário que você faça um ótimo planejamento financeiro antes de dar início a um financiamento imobiliário.
Valor mínimo da entrada
De modo geral, as instituições financeiras trabalham com crédito imobiliário e costumam disponibilizar o financiamento quando o indivíduo já tem disponível, sendo em média, de 20% a 30% do valor do imóvel para dar de entrada. Algumas agências bancárias podem exigir até menos, porém o valor varia sempre em torno dessa porcentagem.
Ou seja, se você está interessado em imóvel de R$250 mil e a instituição bancária exige 20% de entrada para liberar o financiamento, será necessário que você tenha em mãos, aproximadamente, R$50 mil para dar no momento da contratação do empréstimo. São poucas as exceções, conseguindo até financiar um imóvel sem entrada.
Como funciona a definição da taxa de juros?
O financiamento não é um pacote fechado que as instituições bancárias disponibilizam de forma similar aos clientes. E para conseguir essa aprovação, o solicitante terá que passar por vários fatores. Essas condições variam de solicitante para solicitante, uma vez que as instituições financeiras determinam a taxa de juros de forma individual, com base em fatores que vão da idade do solicitante, até a avaliação de risco que fazem sobre a possibilidade de inadimplência.
Utilização do FGTS
O FGTS pode ser o seu grande aliado no momento de conseguir a aprovação de um financiamento imobiliário, O valor disponível pode ser utilizado tanto para conciliar o valor da entrada, as prestações ou a quitação o imóvel.
Porém, é necessário que o interessado pela compra do imóvel tenha pelo menos 3 anos (ou seja, 36 meses) de contribuições, que não precisam ser, inevitavelmente, na mesma empresa. Além de tudo, esse indivíduo não pode ter outro imóvel na cidade em que mora ou trabalha e nem em municípios vizinhos.
Evite burocracia no financiamento do imóvel
Para solicitar um financiamento e, fazer com que ele seja aprovado para comprar o imóvel, é preciso apresentar alguns documentos. Para que esta etapa dê certo, é necessário se informar e se organizar para ter em mãos os documentos necessários.
A princípio, o solicitante precisará apresentar cópias originais do RG e CPF. Se for casado no civil ou tiver em uma união estável, é necessário apresentar a anuência, ou seja, a permissão do cônjuge, afinal a compra pode ser considerada nula se um dos envolvidos fizer a contestação.
Assim, a documentação de ambos deve ser apresentada, incluindo holerites ou comprovação de renda. Em caso de ser autônomo, os extratos bancários precisam ser apresentados com a movimentação da conta, a declaração do imposto de renda. Além disso, as análises feitas pelo SPC também são feitas, pois se houver alguma pendência o financiamento imobiliário não é liberado.
Gastos extras
No planejamento para realizar a compra de um imóvel, é importante que a pessoa leve tenha bastante cautela em relação aos custos adicionais como os impostos e taxas de cartório que serão incluídos no processo. Um saldo que, normalmente, pode envolver em torno de 4% a 8% do valor do imóvel.
Não existe uma renda mínima para financiar imóvel seja pela Caixa ou por outras instituições. Porém, é exigido pela CEF e outras instituições bancárias que a quantia das parcelas não ultrapasse 30% de uma renda mensal.
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