Quais as causas da queimação no estômago?
A queimação no estômago é uma queixa comum em consultórios médicos e clínicas gastroenterológicas.
Esse desconforto, muitas vezes descrito como uma sensação de ardor, pode variar de leve a severo e é geralmente acompanhado de outros sintomas, como azia, indigestão ou regurgitação.
O desconforto estomacal é causado por diversas razões e, embora algumas sejam benignas, outras podem ser indicativos de condições médicas mais sérias.
Produção excessiva de ácido gástrico
O estômago produz ácido clorídrico para ajudar na digestão dos alimentos. No entanto, uma produção excessiva deste ácido pode causar uma sensação de queimação.
A liberação em excesso do ácido pode ser resultante de dietas ricas em alimentos picantes, consumo excessivo de cafeína ou estresse.
Refluxo gastroesofágico (RGE)
O RGE ocorre quando o ácido estomacal volta para o esôfago, o que pode causar uma sensação de queimação no estômago e na garganta.
A azia é o sintoma mais comum do RGE. Casos persistentes de refluxo devem ser avaliados por um médico.
Em muitas situações, para entender a severidade do refluxo e sua causa, um exame de endoscopia Florianópolis pode ser recomendado para uma análise detalhada do trato gastrointestinal.
Medicamentos
Alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e certos antibióticos, podem irritar o revestimento do estômago, levando à queimação.
É crucial estar atento ao consumo de medicamentos e observar se a sensação de queimação é um efeito colateral de algum deles.
Infecção por H. pylori
A bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) é conhecida por infectar o revestimento do estômago.
Essa infecção pode resultar em gastrite, que é a inflamação do revestimento do estômago, causando queimação e desconforto.
As causas da queimação no estômago são variadas. Se alguém estiver experimentando queimação estomacal persistente ou severa, é essencial buscar a orientação de um médico para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Evitar alimentos que desencadeiam o desconforto e ajustar certos hábitos alimentares pode ajudar, mas a atenção médica é indispensável para casos recorrentes.