Saúde

Como ficam as mamas depois da redução?

A mamoplastia redutora é um procedimento que reduz o volume das mamas para aliviar desconfortos físicos e melhorar a estética. 

Após a cirurgia, a aparência e a estrutura dos seios passam por mudanças significativas, que variam conforme a técnica utilizada, o biotipo da paciente e os cuidados no pós-operatório. 

Com o tempo, a adaptação do tecido e da pele define o resultado final da cirurgia.

Formato e volume das mamas após a cirurgia

Logo após a cirurgia, as mamas costumam apresentar inchaço e podem parecer mais elevadas do que o esperado. 

Isso ocorre porque os tecidos ainda estão se acomodando e o processo de cicatrização está em andamento. 

Com a regressão do edema nas semanas seguintes, as mamas ganham um aspecto mais natural, com redução do volume e projeção adequada.

Cicatrização e posicionamento da aréola

A mamoplastia redutora geralmente envolve a retirada de pele e tecido glandular, o que pode exigir o reposicionamento da aréola. 

Nos primeiros meses, a cicatrização pode deixar a região mais sensível ou com pequenas irregularidades, que tendem a suavizar com o tempo. 

O tipo de cicatriz depende da técnica utilizada, podendo ser ao redor da aréola, em formato de “T” invertido ou vertical.

Sensibilidade e recuperação da pele

Durante o processo de recuperação, é comum que algumas pacientes relatem dor na mama após mamoplastia redutora

Essa sensação pode ser causada pela adaptação dos tecidos, pela cicatrização interna ou pela movimentação da pele e dos nervos afetados durante a cirurgia. 

A sensibilidade também pode variar, com áreas mais adormecidas e outras mais sensíveis ao toque, sendo que, na maioria dos casos, há uma recuperação gradual ao longo dos meses.

Firmeza e sustentação das mamas

Nos primeiros meses, as mamas podem parecer mais rígidas devido à cicatrização interna. 

Com o passar do tempo, os tecidos vão se tornando mais flexíveis, e a pele se ajusta à nova estrutura. 

O uso de sutiãs cirúrgicos no período indicado pelo médico é fundamental para garantir uma melhor acomodação dos tecidos e evitar flacidez precoce.

Alterações a longo prazo

Com a estabilização do resultado, as mamas assumem um formato definitivo, mas fatores como envelhecimento, variação de peso e predisposição genética podem influenciar na sustentação dos tecidos ao longo dos anos. 

Embora a redução mamária proporcione um formato mais equilibrado, é importante manter hábitos saudáveis e cuidados dermatológicos para preservar a firmeza e a estética da região.

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